É certo que
não cabe às universidades atuarem como tarefeiras e-ou filantrópicas. Ainda assim, em se tratando de
regiões, onde grande parte de seus municípios detém os mais baixos indicadores
sociais do estado compreende-se, sim, como obrigação de instituições que detém
orçamentos superiores aos de muitos municípios contribuírem muito além do que
já se propaga contribuir. Para tanto, a vontade, simplificação e compromisso
deveriam prevalecer a fim de que fosse edificadas ações continuadas atacando
os nichos de pobreza, miséria e atraso que as circundam. Outro dia teve-se a
oportunidade de de se deparar com pré-projetos ou ideias tipo: adote um
município, ou uma comunidade, ou uma bacia hidrográfica, quando se pôs a
pensar, por exemplo, como o segmento discente (para não ir muito longe) poderia
transformar expressivas realidades. Imaginem vocês se cada discente prestasse
uma semana ou menos de serviço em prol de comunidades com tal perfil,
realizando levantamentos e sugerindo encaminhamentos simples, mas
revolucionários para aquele contexto, mas ninguém tem nada a ver com isso daí
porque ideias simples mas eficazes não são discutidas e nem apoiadas a não ser
que se originem de integrantes das panelas que estão no poder ou detém o poder
do conhecimento. Em vez disso ao se aproximar da universidade central da região
de Vitória da Conquista ver-se-á é uma guerra ferrenha em prol da direção
central da mesma instituição. Quanto e quantos tempos são perdidos na luta pelo
poder e sub-poder que integram tal instituição. Já pensou se a mesma energias
fosse gasta na construção de ideias e práticas voltadas a fragilidade da
referida região.