quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O potencial das universidades na reversão do atraso regional: reflexões para além da organização institucional de hoje.


 
É certo que não cabe às universidades atuarem como tarefeiras e-ou  filantrópicas. Ainda assim, em se tratando de regiões, onde grande parte de seus municípios detém os mais baixos indicadores sociais do estado compreende-se, sim, como obrigação de instituições que detém orçamentos superiores aos de muitos municípios contribuírem muito além do que já se propaga contribuir. Para tanto, a vontade, simplificação e compromisso deveriam prevalecer a fim de que fosse edificadas ações continuadas atacando os nichos de pobreza, miséria e atraso que as circundam. Outro dia teve-se a oportunidade de de se deparar com pré-projetos ou ideias tipo: adote um município, ou uma comunidade, ou uma bacia hidrográfica, quando se pôs a pensar, por exemplo, como o segmento discente (para não ir muito longe) poderia transformar expressivas realidades. Imaginem vocês se cada discente prestasse uma semana ou menos de serviço em prol de comunidades com tal perfil, realizando levantamentos e sugerindo encaminhamentos simples, mas revolucionários para aquele contexto, mas ninguém tem nada a ver com isso daí porque ideias simples mas eficazes não são discutidas e nem apoiadas a não ser que se originem de integrantes das panelas que estão no poder ou detém o poder do conhecimento. Em vez disso ao se aproximar da universidade central da região de Vitória da Conquista ver-se-á é uma guerra ferrenha em prol da direção central da mesma instituição. Quanto e quantos tempos são perdidos na luta pelo poder e sub-poder que integram tal instituição. Já pensou se a mesma energias fosse gasta na construção de ideias e práticas voltadas a fragilidade da referida região.