terça-feira, 3 de dezembro de 2013

REGIÃO DE VITÓRIA DA CONQUISTA: RECEITAS DE DOCES GENUINAMENTE REGIONAIS

PROJETO DOCES - DESCRIÇÃO DAS RECEITAS DO ITEM SOBREMESA EXTRAÍDA NA ÍNTEGRA DO LIVRO DA PROFESSORA AMÉLIA
AMBROSIA
500 g de açúcar
1 garrafa de leite
12 gemas e 6 claras

Preparo - Faça uma calda grossa com o açúcar. Bata as claras em neve, junte as gemas, misture o leite e junte à calda que deve estar fervendo. Não mexa até dar o ponto.
AMBROSIA (D.Brasília – Poções)
1 1.2 litro de leite
400 g de açúcar (com uma xícara de água)
3 ovos batidos
Pedacinhos de cravo e canela

Preparo - Misture a metade do leite à calda de açúcar com água. Misture o restante do leite com os ovos batidos e junte tudo. Coloque o cravo e a canela. Leve ao fogo baixo, mexendo pouco para não dissolver os pedaços até dar o ponto.
AMBROSIA DA SOGRA
5 ovos caipiras, batidos
2 copos de leite
2 copos de açúcar
1 pires de queijo ralado

Preparo - Misture os ingredientes, coloque numa forma untada e leve ao forno para assar em banho Maria.
ARROZ DOCE
Preparo - Pile o arroz, lave bem e cozinhe com leite. Adoce com rapadura, coloque cravo, canela e uma pitada de sal.
BABA DE MOÇA
1 libra de açúcar em ponto de pasta
12 gemas de ovos
Leite de 1 coco puro

Preparo - Faça uma calda com água e açúcar. Acrescente as gemas e o leite de coco. Leve ao fogo até dar o ponto. Coloque numa compoteira e polvilhe com canela.
BALA DE MEL
2 xícaras de açúcar
1 xícara de mel de abelha
1 xícara de água

Preparo - Misture tudo. Leve ao fogo até dar o ponto de bala. Ponha num prato untado. Enrole as balas passando depois e açúcar cristal.
BANANA EM CALDA
Preparo - Cozinhe uma dúzia de banana da prata ou da terra, com casca, em bastante água. Faça uma calda com meio quilo de açúcar e duas xícaras de água. Descasque as bananas ainda quentes e coloque na calda (se for banana da terra parta ao meio). Quando a calda estiver bem grossa, junte uma colher de sopa de manteiga e um cálice de vinho do Porto. Despeje numa vasilha, polvilhe canela e leve ao forno para tostar.
BANANADA MISTA
12 bananas d’água
6 laranjas azedas
1 limão
1 kg açúcar

Preparo - Passe a banana na peneira e misture com o suco de laranja e de limão e o açúcar. Leve ao fogo, mexendo até dar o ponto de corte.
CHOURIÇO
Preparo - Apare o sangue de porco e passe na peneira. Faça uma calda grossa de água e açúcar. Misture o sangue com a calda e acrescente um pouco de banha. Leve ao fogo e mexa até soltar do fundo da panela. Guarde numa vasilha. Para servir, leve ao fogo para esquentar. Sirva com farinha de mandioca. Se gostar, tempere com gengibre ralado.
COCO COM RAPADURA
Preparo - Derreta uma rapadura com duas xícaras de água, tirando a espuma para limpar a calda. Junte um coco ralado, cravo e canela. Dar o ponto de colher.
DOCE DE ABÓBORA (Belo Campo)
Preparo - Descasque a abóbora, tire as sementes, corte em pedaços. Coloque numa panela a abóbora, uma rapadura e um pouco de água (meia xícara). Leve ao fogo brando até dar o ponto.
DOCE DE BANANA DE CORTE I
Preparo - Passe na peneira uma quantidade de banana d’água. Para cada quantidade de banana junte duas de açúcar. Leve ao fogo mexendo até dar o ponto. Coloque numa assadeira e corte quando estiver frio.
DOCE DE BANANA DE CORTE II
1 kg de banana amassada ou passada na máquina
1.2. kg de açúcar
1 colher de sopa de ácido tartárico ou 2 colheres de sopa de suco de limão

Preparo - Misture os ingredientes. Leve ao fogo, mexendo até soltar do fundo da panela. Despeje numa vasilha e corte em quadrinhos.
DOCE DE BANANA EM RODELAS
Preparo - Faça uma calda com cravo e canela. Acrescente banana da prata, descascada e corada em rodelas de 1 cm. Cozinhe em fogo brando, sem mexer, até dar o ponto. Este doce ficar com uma bonita cor avermelhada.
DOCE DE BATATA-DOCE
1 kg de batata-doce cozida e amassada
1 kg de açúcar
1 litro de leite de vaca

Preparo – Cozinhe o leite, junte a batata e o açúcar. Leve ao fogo, até ficar cremoso. Pode substituir o leite de vaca por 1 xícara de leite de coco.
DOCE DE GOIABA
4 libras de açúcar
4 libras de goiaba (da qual se retirou os caroços)

Preparo – Cozinhe a goiaba e passe na peneira. Junte o açúcar e leve ao fogo até dar o ponto de corte. Coloque numa vasilha e salpique açúcar cristal.
DOCE DE JENIPAPO
Preparo – Descasque 12 jenipapos, retire as sementes, corte a parte grossa em tirinhas. Coloque o jenipapo numa panela acrescentando 1 kg de açúcar. Leve ao fogo, mexendo sempre. Quando der o ponto coloque num tabuleiro. Junte açúcar cristal e deixe secar.
DOCE DE LARANJA EM CALDA
Preparo - Tire as cascas, bem finas, das laranjas da terra, ou passe no ralo levemente. Retire a parte branca da laranja, cortando em quadro e deixando presa junto ao talo em forma de flor. Ferva rapidamente as cascas da laranja, escorra a água. Durante três dias troque de água várias vezes, para tirar o amargo. Prepare uma calda rala de açúcar com água, junte as cascas de laranja, cravo e canela a gosto. Ferva em fogo brando até dar o ponto. Pode substituir o açúcar por rapadura.
DOCE DE LEITE E OVOS
1.2. kg açúcar
1 litro de leite
3 ovos batidos
Gotas de limão

Preparo – Misture os ingredientes numa panela. Leve ao fogo até dar o ponto.
DOCE DE LEITE PASTOSO
Preparo – Numa vasilha grande coloque 5 litros de leite cru e um kg de açúcar. Leve ao fogo forte e mexa sem parar até dar o ponto pastoso. Pode acrescentar quando estiver bem grosso, um coco ralado.
DOCE DE LEITE EM QUADRINHOS (Alice)
Preparo - Ferva três litros de leite numa panela grossa. Acrescente um quilo de açúcar, mexendo sempre e em fogo forte. Quando der o ponto de corte, retire do fogo, bata com a colher de pau e despeje num tabuleiro, untado com manteiga. Corte em quadradinhos e guarde em vasilha bem fechada.
DOCE DE LEITE COM RAPADURA
Preparo – Ferva o leite. Bata os ovos e misture ao leite fervente. Adoce com rapadura. Antes de dar o ponto, coloque um pouco de requeijão ralado.
DOCE DE LIMÃOZINHO
Preparo – Lave uma boa quantidade de limãozinho, de casca grossa e rale num caco de telha para tirar o sumo; se preciso, retire o resto do sumo com uma faca afiada. Corte em cruz deixando preso junto ao talo. Retire o miolo. Coloque as cascas numa vasilha com bastante água para ferver. Troque a água, por água fria, várias vezes até tirar o amargo. Faça uma calda de açúcar rala. Coloque a casca do limão e ferva. Dar ponto no dia seguinte. Para tirar o sumo do limão pode se usar o sal grosso, esfregando bem.
DOCE DE MAMÃO COM ABACAXI
Preparo – Descasque o mamão verde, retire as sementes, corte em tirinhas e afervente. Corte o abacaxi em pedacinhos. Faça uma calda de açúcar, junte o mamão, o abacaxi, cravo e canela. Leve ao fogo até dar o ponto de calda.
DOCE DE MAMÃO ENROLADO
Preparo - Parta o mamão verde, com casca, retire as sementes e corte em fatias bem finas. Enrole cada fatia e enfie uma linha com a agulha. Depois de enfiadas todas as fatias. Afervente os colares e escorra. Faça uma calda rala, retire o mamão da linha colocando-o na calda. Ferva até dar ponto, juntando cravo e canela.
DOCE DE MAMÃO RALADO
Preparo - Descasque o mamão verde, rale, afervente e escorra. Faça uma calda rala , coloque o mamão, junte cravo e canela. Leve ao fogo para dar o ponto de colher. O açúcar pode ser substituído por rapadura. Pode acrescentar coco ralado.
DOCE DE MAMÃO VIDRADO
Preparo – Descasque o mamão verde, corte em quadrinhos e ponha de molho com água e uma colher de cal por uma hora. Escorra, passe bastante água e deixe escorrer. Faça uma calda rala, junte o mamão, cravo e canela a gosto. Leve ao fogo brando até dar o ponto de calda. Pode substituir o mamão por abóbora.
DOCE DE MANGA
Preparo – Colher as mangas quando estiverem bem inchadas. Fure as mangas com espinho de laranjeira para soltar o leite. Depois de 24 horas descasque as frutas e leve ao fogo para ferver. Deixe escorrer numa peneira grossa. No dia seguinte, levar ao fogo com açúcar para dar o ponto.
DOCE DE UMBU
Preparo – Cozinhe uma quantidade de umbu inchado. Passe na peneira. Para cada medida de umbu coloque uma de açúcar. Leve ao fogo até dar o ponto de corte. Se o umbu estiver maduro, tire as cascas, lave e deixe secar. Cozinhe as cascas, passe na peneira, leve ao fogo com açúcar até dar o ponto.
DOCE DE PERRUCHA
A perrucha parece pitanga. É nativa na região de Caatiba
Preparo – Lave bem as frutas. Faça uma calda, coloque as perruchas e deixe engrossar bem. Quando estiver frio, guarde em vidros bem fechados. Para servir, leve ao fogo com um pouco de água para afinar a calda.
FIO DE OVOS
12 gemas batidas
Preparo – Faça uma calda com água e açúcar. Quando estiver fervendo, coloque aos poucos as gemas batidas, em fio. Quando endurecer, retire os fios com uma escumadeira, colocando outra quantidade de gema. Quando terminar as gemas, ferva o restante da calda com um pouco de cravo e canela. Coloque os fios de gemas na calda.
LUA-DE-MEL
1 garrafa de leite
250 g de açúcar
4 ovos, menos 1 clara
1 colher de manteiga
Canela em pau e cravo

Preparo – Ferva o leite com o cravo e a canela até reduzir à metade. Deixe esfriar. Bata as claras em neve, junte as gemas, o açúcar, a manteiga e o leite Leve para assar em banho-maria numa forma caramelada.
MUNGUZÁ OU CANJICA
Preparo – Pile o milho para tirar o óleo e a pele. Cozinhe em panela de barro com água. Adoce com rapadura. Coloque sal, manteiga e leite de vaca a gosto.
PAÇOCA DE GERGELIM
Preparo – Numa panela, leve semente de gergelim ao fogo. Quando começar a estalar, coloque no pilão com açúcar, uma pitada de sal e farinha de mandioca, pilando até ficar bem fino. Substitua o gergelim por amendoim ou semente de abóbora.
PAMONHA DE MILHO VERDE
2 dúzias de espiga de milho
Açúcar a gosto
Leite

Preparo – Tire as palhas das espigas e faça saquinhos costurados a máquina. Rale o milho e molhe com um pouco de leite quente, o suficiente para formar um caldo grosso. Adoce a gosto. Enche os saquinhos com a massa. Amarre as bocas e coloque-os em um caldeirão com água fervente.Quando a palha do saquinho estiver amarela, as pamonhas estarão cozidas. Escorras as pamonhas na peneira.
PÉ-DE-MOLEQUE
1 rapadura
1 prato fundo de amendoim torrado e moído
1 pires de farinha de mandioca
Preparo – Leve a rapadura ao fogo com uma xícara de água. Quando estiver uma calda bem grossa, junte o amendoim e a farinha. Mexa bem. Coloque num tabuleiro e corte em quadrinhos.
PÉ DE MOLEQUE (À MODA)
1 rapadura
1.2.copo de água
1 coco ralado
1 pedaço de gengibre ralado
1 copo de farinha de mandioca.

Preparo - Leve ao fogo a rapadura e a água. Quando derreter, junte o coco e o gengibre. Quando estiver no ponto de pasta, junte a farinha, mexendo bem. Tire do fogo, mexa bem até açucarar, despeje num tabuleiro untado. Corte em quadradinhos
PUDIM CONQUISTENSE
400 g açúcar
1 colher de sopa de manteiga
200g de amêndoas
150g de ameixas pretas
100g de pasas
100g de doce de laranja
9 gemas
Leite de um coco
1 colher de sopa de fécula de batata

Preparo – Faça uma calda em ponto de pasta. Junte a manteiga e amêndoas moídas e deixe esfriar. Reserve. Cozinhe as ameixas picadas com uma colher de açúcar e um pouco de água. Junte as passas e o doce de laranja picado. Misture à calda as frutas, as gemas batidas, o leite de coco e a fécula de batata. Leve ao forno em forma untada
PUDIM DAS NOIVAS
250g de farinha de trigo
250g de açúcar
150g de manteiga
6 claras
Leite de um coco
1 colher de chá de água de flor

Preparo – Bata a manteiga com o açúcar. Junte o leite de coco, a água de flor, a farinha de trigo e por último as claras em neve. Leve para assar em forma untada.
PUDIM DE PÃO
1 litro de leite
400g de miolo de pão
400g de açúcar
Raspa de um limão
12 ovos
150g de manteiga
100g de queijo ralado
2 cálices de conhaque ou vinho branco

Preparo – Ferva o leite. Junte o pão cortado em fatias,até se desfazer ficando uma massa bem ligada. Tire do fogo e deixe esfriar. Junte o açúcar, os ovos, a raspa de limão, o queijo e o conhaque. Bata bem. Coloque em forma untada e leve para assar em forno regular.
QUEBRA QUEIXO
1 kg de açúcar
1 coco com a metade ralada e a outra cortada em tiras
4 bananas de prata ou 3 bananas d’água, passadas na peneira
Caldo de 4 limões médios
Cravo e canela

Preparo – Faça uma calda grossa com o açúcar. Acrescente cravo, canela, banana, coco ralado e, por último, as tiras de coco. Dar o ponto de puxa.
SIRICAIA
6 gemas batidas (antes de bater passe numa peneira)
6 colheres de sopa de açúcar
1 colher de café de canela em pó
1.2. garrafa de leite fresco
1 colher de sopa de manteiga

Preparo – Bata as gemas com açúcar. Junte o leite, a manteiga e a canela. Misture bem. Asse em banho Maria.
SONHO
10 ovos
15 colheres de sopa de requeijão ralado
4 colheres de sopa de farinha de trigo
Gordura para fritar

Preparo - Bata as claras em neve, junte as gemas sem parar de bater. Por último, misture o requeijão e farinha de trigo. Em gordura quente, frite a massa em pingos, mais ou menos 1 colher de chá. Escorra em papel. Faça uma calda rala, coloque os sonhos e continue cozinhando em fogo brando, até dar o ponto. Na calda ponha cravo e canela.
SONHO DE COPACABANA
3 copos de leite
3 colheres de sopa de açúcar
3 ovos
3 colheres de sopa de farinha de trigo
1 colher de chá de baunilha

Preparo – Misture o leite, o açúcar, as gemas, a farinha e baunilha. Leve ao fogo para cozinhar, mexendo sempre. Retire do fogo, continue mexendo para esfriar. Bata as claras em neve, e junte 6 colheres de sopa de açúcar. Misture levemente ao creme e despeje numa vasilha. Faça uma calda com 1 xícara de água, 1.2. xícara de chocolate em pó, 1 1.2. xícara de açúcar. Leve ao fofo. Quando ferver, despeje sobre o creme. Sirva frio.
TABLETE DE CACAU (chocolate) (D. Etelvita)
200 g de caroço de cacau torrado, sem a pele e moído
1 litro de leite
1 1.2. kg de açúcar.

Preparo: Misture os ingredientes numa panela grossa ou num tacho. Leve ao fogo, mexendo com uma colher de pau. Quando estiver no ponto de corte, tire do fogo e mexa mais um pouco. Despeje num tabuleiro untado. Corte em quadrinhos.
TAÇAS DE CARAMBOLA
1 kg de açúcar
20 carambolas
Preparo – Numa panela funda, coloque em camadas alternadas de carambola e de açúcar. Leve ao fogo brando. Quando começar a ferver, tire do fogo. Ferva no dia seguinte. No terceiro dia, dê o ponto de calda.

REGIÃO DE VITÓRIA DA CONQUISTA: A FALTA DE CURSO DE VETERINÁRIA

POR QUE SERÁ QUE ATÉ HOJE NÃO SE FALA EM CURSO DE VETERINÁRIA EM CONQUISTA? SERÁ QUE TEM A VER COM A POUCA IMPORTÂNCIA QUE A SOCIEDADE ATRIBUI A SAÚDE DE SEUS ANIMAIS.
É PASSADA A HORA DISSO OCORRER DE MANEIRA A POPULARIZAR TAIS SERVIÇOS DESESTRUTURANDO A CENTRALIZAÇÃO EM POUQUÍSSIMAS PROFISSIONAIS MUITAS DAS QUAIS FORASTEIRAS QUE ESTÃO PREOCUPADAS COM SEUS BICHOS DE RAÇA DE ALTA RENTABILIDADE INACESSÍVEL TENDO TODAS A MERCANTILIZAÇÃO COMO OBJETIVO PRIORITÁRIO AO EXTREMO QUE NEGA UM SOCORRO A ANIMAL ACIDENTADO SALVO DEPÓSITO A VISTA DE VALORES QUE NÃO CORRESPONDEM AO PADRÃO DA POPULAÇÃO .
INACESSÍVEL AINDA MAIS SE O OCORRIDO FOR NUM FINAL DE SEMANA.
DIZEM QUE CONHECE-SE UM POVO PELA MANEIRA QUE ELE TRATA SEUS RIOS MAS, MAIS ELUCIDADOR AINDA É COMO ELE TRATA SEUS ANIMAIS

retomando as atividades ou tentando

Vitória da Conquista, 02 de dezembro de 2013
Aos alunos do curso de Geografia da UESB
Prezados,
Gostaria de convidar-lhes a desenvolver comigo o instrumento eletrônico referido a seguir e nas correspondências (anexas em apenas uma via) que atestam, parcialmente, a minha luta inicial para leva-lo adiante, período em que cheguei a realizar algumas simples publicações quando me sentia extremamente motivada, mas que após apatia de meus colegas que negaram e excluíram (preconceituosamente) o trabalho, usando como justificativa um burocratismo exacerbado me desestimulei, praticamente encerrando as ações.
Outrossim, informo-lhes que me encontro afastada oficialmente, após passar por depressão – pós morte marido – entendendo que tal condição não deveria ser um empecilho para que eu viesse a contribuir com o curso, possibilitando a minha gradativa reintegração
Atenciosamente
Vitória Carme
77 88721191
P.S.. Favor fornecer contatos – e-mail, telefone – para que eu possa socializar minha humilde produção
APRESENTAÇÃO
TÍTULO DO BLOG: VITORIA DA CONQUISTA E REGIÃO

O BLOG denominado Vitória da Conquista e Região  tem como objetivo criar um espaço de discussão em torno dessa realidade, a qual nos parece bastante rica em acontecimentos e ao mesmo tempo pouco assistida se se considera um posicionamento desligado de grupos ou subgrupos quer queira político, empresarial, religioso, entre outros. Ainda mais considerando a dimensão e di, afirmando alguns que compreende uma população de mais de dois milhões de habitantes. Dentre algumas ações que se pretende implementar está:  socialização do conhecimento, análise crítica de ações governamentais, atualizando constantemente as concepções e práticas implementadas por ministérios e secretarias  de governo; divulgação de propostas (editais) condizentes com  a realidade; ser um espaço de comentários, de  trocas de informação, de publicidade de trabalhos científicos e não, experiências bem sucedidas, como as desenvolvidas pela UESB; busca de instituições nacionais (Universidades, órgãos de fomento a pesquisa e extensão, instituições de pesquisas , como a EMBRAPA etc etc ) e internacionais; relato de experiências de  segmentos sociais regionalmente constituídos; orientações sobre elaboração de propostas (Contribuição na elaboração do documento) a serem encaminhadas às mais diferentes instituições, pelos atores regionais, a exemplo de prefeituras e  organizações sociais  e, outras que de delinearão à medida que for sendo tomado conhecimento e, por ventura sejam estabelecidas  parcerias diversas .
Para além da diversidade de material a ser postado algumas subsecções estão previstas como se nota a seguir. Todos os links  seriam edificados processualmente, requerendo contratação de estagiária (s) e de outros recursos.
1)      Levantamento e publicação de extrato (definição, objetivos, resultados obtidos, imagens, localização) de trabalhos dos mais variados tipos (monografias, aula de campo, dissertações, teses e outros)  que versem sobre a região em torno de Vitória da Conquista. Simultaneamente realiza-se pesquisa e sua  divulgação.
2)      Apresentação do aparelho de Estado (secretarias, ministérios e órgãos vinculados) bem como de instituições nacionais e internacionais que atuam (ou poderiam atuar) mais diretamente na região em apreço, através de informações como origem e inserção na estrutura administrativa (quando for o caso), exemplo e avaliação de ações desenvolvidas entre outras. Pensei de imediato em instituições como CAR, SEI-SEPLANTEC, FIDA, UNESCO, DNOCS, EBDA, ADAB, BNB, AMIRS,MDS, MDA, SEAGRI, CNM, AMVAGRA, UPB, TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, EMBRAPAS, IBAMA, INCRA, FAO, Conselhos e secretarias municipais, Cooperativas existentes na região, Universidades etc etc etc.
3)      Levantamento sócio-espacial, inclusive cartográfico, por município-distritos-povoados, iniciando pelo de Vitória da Conquista (para o qual já existe projeto de minha autoria aprovado em nome do atual reitor em virtude de na época a comissão do DG não recomendar me obrigando a buscar outro proponente-departamento, face à exiguidade do prazo). Levantar-se-ia, também, as principais deficiências de cada realidade municipal, que entraves tem impossibilitado, por exemplo,  a captação de recursos, o que poderia ser feito, por ventura, para atenuá-los, bem como identificar e avaliar a atuação de órgãos (em cada um dos municípios) voltados às questões sanitárias e epidemiológica, assistência técnica, ambiental, saúde, educação, financiamento, programas voltados a redução da miséria etc etc.
JUSTIFICATIVAS
As Universidades brasileiras estão calcadas em três pilares: ensino, pesquisa e extensão. Isso quer dizer que além dos cursos de graduação e pós-graduação, essas instituições têm como função sistematizar informação e produzir conhecimentos que contribuam para o desenvolvimento humano em vários setores da sociedade. Em tais instituições é produzida grande parte da ciência e da tecnologia desenvolvidas no país, existindo grande dificuldade em fazer com que esse conhecimento seja acessível ao público externo (SINGER, 2010).
As Universidades deixam de promover troca de experiências que alimentam novos saberes quando não criam plataformas para a distribuição do conhecimento que produzem ou quando usam sistemas ultrapassados. (SINGER, 2010)
Por outro lado muitos pesquisadores deixam de publicar abertamente o resultado de suas pesquisas pelo caráter inédito exigido, reinando, também, um certo medo da cópia, esquecendo que na ciência é a capacidade e a criatividade que contam pontos no resultado de um trabalho. Isso remete, também, a uma colocação ouvida outrora que diz “poucos são os que reconhecem a capacidade de doação na produção do conhecimento”. Esquecem que novos conhecimentos surgem dos estudos de trabalhos que já existem, da troca e ligação de ideias e criação em rede com outras disciplinas (SINGER, 2010).
Ainda conforme essa autora é, também, papel das Universidades na contemporaneidade  utilizar a tecnologia disponível para melhorar a distribuição da ciência que já vem sendo produzida há muito, de maneira a  assegurar a liberdade do compartilhamento (SINGER, 2010).
Trabalhos de extensão e pesquisa realizados por profissionais dessa instituição e a carência, neste particular, observada na região, aponta um desencontro entre a realidade e a produção científica significativa, mas dispersa. A proposta ora apresentada intenciona reduzir ainda que de forma singela tal fosso.

Essas colocações, em parte, se encontram na base da justificativa da presente proposta, pretendendo, por outro lado, não ser apenas um  instrumento de divulgação da produção científica, mas também uma fonte de pesquisa para consulta de estudantes, professores, pesquisadores e cidadãos, bem como um espaço de debate político mais qualificado no que se refere ao acompanhamento sistemático e discussão de projetos públicos e privados que dizem respeito ao recorte regional delimitado.
Quanto aos projetos e políticas públicas a ideia é além de apresentar, identificar as ações realizadas e passíveis de realização na região estar chamando atenção para as contradições existentes quanto a concepção, planejamento e execução de muitas delas, o que lhes são muito peculiaridades. A prática de por no papel ações de grande envergadura que perpassam mandatos e mais mandatos sem conseguir serem executadas é uma das coisas mais corriqueiras em se tratando do aparelho estatal.

  
 SERVIÇOS SEMIESPECIALIZADOS EM ORIENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
Orientação genérica na apresentação de trabalhos científicos, como:
·         Trabalhos de disciplinas e de final de curso: projetos, monografias (graduação, pós-graduação), dissertações etc.
Avalia-se a clareza e qualidade na exposição dos temas estudados
Oferece padrão normativo de apresentação
Prof. Dra. Vitória Carme
77 8872 1191



ANEXO I
Vitória da Conquista, 19 de julho de 2013.
AO
Colegiado de Geografia  CCGEO
Att .: Geisa Flores – coordenadora
Assunto ampla divulgação entre os alunos do curso de Geografia
TÍTULO DO BLOG: VITORIA DA CONQUISTA E REGIÃO

O BLOG denominado Vitória da Conquista e Região  tem como objetivo criar um espaço de discussão em torno dessa realidade, a qual nos parece bastante rica em acontecimentos e ao mesmo tempo pouco assistida se se considera um posicionamento desligado de grupos ou subgrupos quer queira político, empresarial, religioso, entre outros. Ainda mais considerando a dimensão e di, afirmando alguns que compreende uma população de mais de dois milhões de habitantes. Dentre algumas ações que se pretende implementar está:  socialização do conhecimento, análise crítica de ações governamentais, atualizando constantemente as concepções e práticas implementadas por ministérios e secretarias  de governo; divulgação de propostas (editais) condizentes com  a realidade; ser um espaço de comentários, de  trocas de informação, de publicidade de trabalhos científicos e não, experiências bem sucedidas, como as desenvolvidas pela UESB; busca de instituições nacionais (Universidades, órgãos de fomento a pesquisa e extensão, instituições de pesquisas , como a EMBRAPA etc etc ) e internacionais; relato de experiências de  segmentos sociais regionalmente constituídos; orientações sobre elaboração de propostas (Contribuição na elaboração do documento) a serem encaminhadas às mais diferentes instituições, pelos atores regionais, a exemplo de prefeituras e  organizações sociais  e, outras que de delinearão à medida que for sendo tomado conhecimento e, por ventura sejam estabelecidas  parcerias diversas .
Para além da diversidade de material a ser postado algumas subsecções estão previstas como se nota a seguir. Todos os links  seriam edificados processualmente, requerendo contratação de estagiária (s) e de outros recursos.
1)      Levantamento e publicação de extrato (definição, objetivos, resultados obtidos, imagens, localização) de trabalhos dos mais variados tipos (monografias, aula de campo, dissertações, teses e outros)  que versem sobre a região em torno de Vitória da Conquista. Simultaneamente realiza-se pesquisa e sua  divulgação.
2)      Apresentação do aparelho de Estado (secretarias, ministérios e órgãos vinculados) bem como de instituições nacionais e internacionais que atuam (ou poderiam atuar) mais diretamente na região em apreço, através de informações como origem e inserção na estrutura administrativa (quando for o caso), exemplo e avaliação de ações desenvolvidas entre outras. Pensei de imediato em instituições como CAR, SEI-SEPLANTEC, FIDA, UNESCO, DNOCS, EBDA, ADAB, BNB, AMIRS,MDS, MDA, SEAGRI, CNM, AMVAGRA, UPB, TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, EMBRAPAS, IBAMA, INCRA, FAO, Conselhos e secretarias municipais, Cooperativas existentes na região, Universidades etc etc etc.
3)      Levantamento sócio-espacial, inclusive cartográfico, por município-distritos-povoados, iniciando pelo de Vitória da Conquista (para o qual já existe projeto de minha autoria aprovado em nome do atual reitor em virtude de na época a comissão do DG não recomendar me obrigando a buscar outro proponente-departamento, face à exiguidade do prazo). Levantar-se-ia, também, as principais deficiências de cada realidade municipal, que entraves tem impossibilitado, por exemplo,  a captação de recursos, o que poderia ser feito, por ventura, para atenuá-los, bem como identificar e avaliar a atuação de órgãos (em cada um dos municípios) voltados às questões sanitárias e epidemiológica, assistência técnica, ambiental, saúde, educação, financiamento, programas voltados a redução da miséria etc etc.
IDEIAS DE LINKS QUE COMPORÃO EM BREVE O SITE
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PUBLICAÇÕES:  teses, dissertações, monografias, projetos elaborados, textos diversos, revisões bibliográficas, trabalhos sobre a região
INSTITUIÇÕES: Governamentais ou não, organizações sociais, programas executados e em andamento por município
MUNICÍPIOS: indicadores; perspectivas


ANEXO II
Vitória da Conquista, Bahia, 23 de julho de 2013

Ao
Departamento de Geografia
Prof. Janio Diniz – Diretor

Caro professor,

Solicito de V.Sa. a discussão junto a plenária sobre a possibilidade do instrumento eletrônico, referido na correspondência a seguir, ser algo institucional através do Departamento de Geografia.Outrossim, informo que já enviei esta mensagem para alguns departamentos após sugestão de um professor que o compreendeu como dotado de caráter  interdepartamental. Por diversas vezes, enviei versões apresentando-o e convidando ao estabelecimento de parceria para o DG e alguns de seus professores, sem, todavia, lograr êxito

CORRESPONDENCIA ENVIADA, INCLUSIVE PARA O DG

Assunto: divulgação entre professores e alunos, convite à parceria, solicitação de sugestões e críticas no processo de criação e manutenção de um espaço eletrônico, denominado Vitória da Conquista e Região

Prezados senhores, há alguns meses estou titubeando na manutenção de um blog denominado Vitória da Conquista e Região, com o seguinte endereço eletrônico: regiaovitoriadaconquista.blospot.com.br, em processo de transformação para um site. Além da intenção de se apresentar instituições governamentais (ou não) e seus programas executados na região (o que já vem sendo realizado) e; da exposição de perfis de realidades municipais integrantes do mesmo recorte; uma das grandes metas é publicar extratos (numa linguagem corriqueira) de trabalhos científicos (ou não) que tem como objeto de análise a  região.
Estou necessitada de parceiros, solicitando, a princípio sugestões, críticas, bem como indicações de como ter acesso às publicações da instituição, as quais, dentre várias alternativas, idealizei a realização de entrevistas com os autores para publicação.
A denominação Região de Vitória da Conquista tem como propósito não adotar nenhuma regionalização oficial (ver postagem região: recorte de difícil delimitação).
 O projeto não pode e nem deve ser individual, sendo demasiadamente importante a apropriação por vocês, o que permitiria grande salto na disseminação do conhecimento entre os setores sociais instituídos na região. Mesmo porque as metas estabelecidas são de grande envergadura necessitando de apoio institucional tanto na montagem e estruturação do site, como na disposição de pessoas (discentes, por exemplo) em sua execução. Penso, inclusive, que deve ser um projeto interdepartamental, dependendo para isso, apenas de  uma sinalização dos diretores e membros de cada um dos departamentos.
Preliminarmente enviei uma apresentação (em construção permanente) para diversos setores e instituições que de alguma forma estão presentes na região. Na ocasião convidei ao estabelecimento de parceria, dei conhecimento, pedi sugestões, solicitei divulgação etc. A seguir reapresento o texto originalmente enviado:

 ANEXO III

·         Re: RE: solicitação‏

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renatoleda (renatoleda@uol.com.br)
28/07/2013
Descrição: https://blu175.mail.live.com/mail/clear.gif
Para: vitoriacarme@hotmail.com
Descrição: Imagem de renatoleda
Prezada Vitória Carme,

Ao refletir sobre a proposta de um blog/site com as características do que você já colocou na rede (ainda que de forma provisória), e tendo visitado o referido endereço eletrônico, tenho as seguintes considerações a fazer:

1) A iniciativa e louvável e pertinente, não somente como instrumento de divulgação da produção científica, mas também como fonte de pesquisa para consulta de estudantes, professores, pesquisadores e cidadãos, bem como um espaço de debate político mais qualificado no que se refere ao acompanhamento sistemático e discussão de projetos públicos e privados que dizem respeito ao recorte regional delimitado;

2) A veiculação do blog/site através da página da UESB é recomendável e viável, com a chancela do DG. Isso pode ser viabilizado, em minha opinião, através de um projeto de extensão, a ser apresentado à Plenária Departamental e, após sua aprovação, encaminhado às instâncias universitárias cabíveis, tais como a PROEX e a ASCOM;

3) A elaboração do projeto deve seguir o padrão convencional (definição, objetivos, justificativas, ações a serem desenvolvidas, público alvo, resultados esperados etc.), com as adaptações pertinentes; Há de se verificar (junto a PROEX) se é possível encaminhar tal projeto de imediato, independente de editais abertos, por se tratar de uma ação de extensão continuada que seria sem ônus (ou quase) para a instituição; atualmente, os projetos de extensão devem ser encaminhados via sigproj (http://sigproj1.mec.gov.br) que é um sistema unificado de extensão do MEC, ao qual todas as universidades públicas estão vinculadas. O formulário eletrônico para apresentação de projetos no sigproj segue o roteiro abaixo. 

4) Paralelamente, é interessante discutir com a ASCOM os detalhes técnicos da organização e manutenção, a longo prazo, desse futuro site, vinculado à página oficial da UESB.

5) No momento, dada a sua condição de afastamento das atividades docentes, provavelmente não seria permitida a apresentação formal do projeto em seu nome, mas isso pode ser facilmente contornado com a disponibilização de um professor efetivo para ser o responsável formal pelo projeto, desde que você, na prática, assuma a condução dos trabalhos; essa formalização também facilitaria a incorporação de estudantes ao projeto.

6) Enfim, minha sugestão é que você elabore (ou faça a adaptação) do projeto em moldes formais; feito isso, solicitar do diretor do DG a apreciação da proposta pela plenária.

É isso aí.

Abraços,

Renato
  

ANEXO IV

Date: Sun, 1 Sep 2013 10:08:37 -0300
From: renatoleda@uol.com.br
To: vitoriacarme@hotmail.com
Subject: Re: CONSTATAÇÃO ÓBVIA MAS QUE TORÇO PARA SUA NEGAÇÃO
A "alternativa" verdadeira, Vitória Carme, é que, doravante, eu não deveria assumir mais nenhum projeto na UESB, além das obrigações de ensino e dos compromissos assumidos anteriormente, pois entrei com processo de remoção (transferência) para a UNEB e que já foi aprovado naquela instância, ou seja, até o início de 2014 eu deixarei o DG/UESB e vou embora de VCA.
Em razão disso e de várias outras questões profissionais e pessoais, não posso priorizar seu projeto, apesar de ter sido o único que defendeu sua proposta perante a plenária, julgando-a interessante e viável (outros colegas acharam idéia boa, mas não exequível diante da sua situação funcional perante a instituição; sendo que alguns colegas se colocaram a disposição para colaborar se eu assumisse a responsabilidade).
Em suma, não desisti, mas não sei ainda como vou fazer as coisas para viabilizar essa proposta sem me comprometer com algo que, de antemão, não poderei continuar, a partir de dezembro/2013 ou janeiro/2014. Vou consultar Edvaldo e Lucas que foram os colgas que demonstraram maior disposição para ajudar, mas você tem que ter paciência, pois as suas insistentes cobranças afastam mais as pessoas ao invés de aproximá-las de suas iniciativas.

Abraços,

Renato













quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O potencial das universidades na reversão do atraso regional: reflexões para além da organização institucional de hoje.


 
É certo que não cabe às universidades atuarem como tarefeiras e-ou  filantrópicas. Ainda assim, em se tratando de regiões, onde grande parte de seus municípios detém os mais baixos indicadores sociais do estado compreende-se, sim, como obrigação de instituições que detém orçamentos superiores aos de muitos municípios contribuírem muito além do que já se propaga contribuir. Para tanto, a vontade, simplificação e compromisso deveriam prevalecer a fim de que fosse edificadas ações continuadas atacando os nichos de pobreza, miséria e atraso que as circundam. Outro dia teve-se a oportunidade de de se deparar com pré-projetos ou ideias tipo: adote um município, ou uma comunidade, ou uma bacia hidrográfica, quando se pôs a pensar, por exemplo, como o segmento discente (para não ir muito longe) poderia transformar expressivas realidades. Imaginem vocês se cada discente prestasse uma semana ou menos de serviço em prol de comunidades com tal perfil, realizando levantamentos e sugerindo encaminhamentos simples, mas revolucionários para aquele contexto, mas ninguém tem nada a ver com isso daí porque ideias simples mas eficazes não são discutidas e nem apoiadas a não ser que se originem de integrantes das panelas que estão no poder ou detém o poder do conhecimento. Em vez disso ao se aproximar da universidade central da região de Vitória da Conquista ver-se-á é uma guerra ferrenha em prol da direção central da mesma instituição. Quanto e quantos tempos são perdidos na luta pelo poder e sub-poder que integram tal instituição. Já pensou se a mesma energias fosse gasta na construção de ideias e práticas voltadas a fragilidade da referida região.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Papeis das universidades que não são cumpridos: observações não consensuais



Sabemos que a universidade não é e nem deve ser uma entidade filantrópica, mas que é sua obrigação contribuir, intervir na realidade atuando, no mínimo, como disseminadora do conhecimento.
Ocorre, todavia, que no interior dessas instituições são instaurados, pelos seus profissionais, processos que restringem o acesso ao conhecimento, por diferentes fatores, dentre os quais, a propriedade intelectual exacerbada, temendo a cópia e preservando o ineditismo dos trabalhos realizados.
Poucos são os que entendem o sentido da doação na produção do conhecimento, somando-se o corporativismo e uma dose de preconceito, com posturas contraditórias ao pregarem algo e agirem de forma contrária.
A vivência particular nesse ambiente permite destacar atitudes corriqueiras. Como em toda sociedade, a aparência em detrimento da essência é o que predomina.
A formação de grupos fechados que não admitem a diversidade no agir e pensar é mesmo um câncer que legitima, por exemplo, a saída de um professor para pós- graduação que não sei por que razão é jubilado, sendo a ele oportunizado um segundo afastamento (integralmente) que ironicamente ainda é prorrogado.
Ou, por outro lado, professores carreiristas brigam por cargos de direção até adquirirem a estabilidade ou acréscimo no salário para sempre, quando passam a atuar perifericamente deixando de lado o empenho de outrora.
Além disso, grande parte dos profissionais não disponibiliza sua produção intelectual, impedindo a troca de ideias e consequente surgimento de novas.
Ao se tentar denunciar práticas mesquinhas como essas e tantas outras, taxam-se as pessoas de loucas, pondo-as a margem inviabilizando a carreira daqueles que despidos de malícias e estrategismos tentam agir.