sexta-feira, 24 de maio de 2013

É grande o número de fóruns, conferências, conselhos, consultas etc., onde os movimentos e organizações são chamados a participarem na formatação das políticas públicas.



É notória a disputa e concorrência entre agências e políticas de corte federal e estadual, muitas vezes sombreando uma às outras, com pulverização de esforços e recursos. Um dos desafios que se colocam para as organizações e movimentos sociais está na superação da multiplicidade de arenas existentes, com a consolidação de espaços efetivos para a formulação e a integração das políticas. O campo patronal não tem participado efetivamente das arenas constituídas, usam lógica de negociação diferenciada, diretamente com o Poder Executivo (federal e/ou estadual)
Apesar das iniciativas de integração de políticas do governo federal, continua existindo uma enorme pulverização e sobreposição das políticas e ações do governo. O enquadramento espacial dos programas  assume feições completamente distintas, sem falar nos problemas de articulação com as políticas dos governos estaduais e municipal.

LEITE, S. P. (coordenação). Inclusão sócio-econômica e desenvolvimento rural na Bahia: uma análise das políticas públicas. Rio de Janeiro: UFRJ/ICHS/DDAS/CPDA, 2007.

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