É notória a disputa e concorrência
entre agências e políticas de corte federal e estadual, muitas vezes sombreando
uma às outras, com pulverização de esforços e recursos. Um dos desafios que se
colocam para as organizações e movimentos sociais está na superação da
multiplicidade de arenas existentes, com a consolidação de espaços efetivos
para a formulação e a integração das políticas. O campo patronal não tem
participado efetivamente das arenas constituídas, usam lógica de negociação
diferenciada, diretamente com o Poder Executivo (federal e/ou estadual)
Apesar das iniciativas de integração de
políticas do governo federal, continua existindo uma enorme pulverização e
sobreposição das políticas e ações do governo. O enquadramento espacial dos
programas assume feições completamente
distintas, sem falar nos problemas de articulação com as políticas dos governos
estaduais e municipal.
LEITE, S. P.
(coordenação). Inclusão sócio-econômica
e desenvolvimento rural na Bahia: uma análise das políticas públicas. Rio
de Janeiro: UFRJ/ICHS/DDAS/CPDA, 2007.
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