sábado, 8 de junho de 2013

A ALIMENTAÇÃO DA GERAÇÃO CONTEMPORÂNEA: O QUE NÃO TEM SIDO DITO

Têm sido veiculados em programas televisivos, particularmente no Globo Repórter, os hábitos alimentares prejudiciais adotados pelas gerações mais contemporâneas. Normalmente se atribui a responsabilidade à família; a inserção da mulher no mercado de trabalho, entre outros. O que nunca vi sendo dito é que o problema está intrinsecamente vinculado ao capitalismo em suas fases mais modernas que no setor alimentício, perversa e covardemente,  disseminou verdadeiras drogas que transitam livremente, enquanto deveriam mesmo eram ser confiscadas e, punidos os seus fabricantes. O Estado-governo e, meios de comunicação, se tivessem o mínimo de compromisso com o bem estar da sociedade (o que é justamente o contrário, existem para permitir a reprodução desse modo de organização) proibiriam a fabricação e veiculação de propagandas (em intervalos de programas infantis) de alimentos nocivos à saúde humana, como salgadinhos (verdadeiras borrachas, isopor, com cheiro e gosto horríveis de gordura reaproveitada), pipocas de micro-ondas (possuidora de odor horripilante) refrigerantes (das mais variadas marcas e tamanhos), bolachas recheadas e elaboradas com gorduras trans e doces diversos. Se, de fato, a integridade e saúde humana fossem o foco, as redes de fast food deveriam ser advertidas, mas “ninguém” tem nada a ver com isso. Conforme comentário recente de estudiosos no assunto, já passa da hora de se promover campanhas contra alimentos com alto teor de açúcar e gorduras, no mesmo nível das campanhas contra o tabagismo e uso de drogas. 

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