Têm sido veiculados em programas
televisivos, particularmente no Globo Repórter, os hábitos alimentares
prejudiciais adotados pelas gerações mais contemporâneas. Normalmente se
atribui a responsabilidade à família; a inserção da mulher no mercado de
trabalho, entre outros. O que nunca vi sendo dito é que o problema está
intrinsecamente vinculado ao capitalismo em suas fases mais modernas que no
setor alimentício, perversa e covardemente, disseminou verdadeiras drogas que transitam
livremente, enquanto deveriam mesmo eram ser confiscadas e, punidos os seus
fabricantes. O Estado-governo e, meios de comunicação, se tivessem o mínimo de
compromisso com o bem estar da sociedade (o que é justamente o contrário,
existem para permitir a reprodução desse modo de organização) proibiriam a
fabricação e veiculação de propagandas (em intervalos de programas infantis) de
alimentos nocivos à saúde humana, como salgadinhos (verdadeiras borrachas,
isopor, com cheiro e gosto horríveis de gordura reaproveitada), pipocas de
micro-ondas (possuidora de odor horripilante) refrigerantes (das mais variadas
marcas e tamanhos), bolachas recheadas e elaboradas com gorduras trans e doces diversos. Se, de fato, a integridade e saúde
humana fossem o foco, as redes de fast food deveriam ser advertidas, mas “ninguém”
tem nada a ver com isso. Conforme comentário recente de estudiosos no assunto,
já passa da hora de se promover campanhas contra alimentos com alto teor de
açúcar e gorduras, no mesmo nível das campanhas contra o tabagismo e uso de
drogas.
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