sábado, 15 de junho de 2013

O PENSAR, AMADURECER E EXECUTAR IDEIAS COMO PASSOS À FELICIDADE E REALIZAÇÃO HUMANA

Certa vez ouvi alguém dizer que a felicidade humana tem a ver com a realização de projetos (de grande, mas, principalmente, de pequeno porte) exemplificados, por exemplo, em ações domésticas como a previsão de higienização de repartimentos da casa em que se vive. O cerne da questão está na busca de circunstâncias que possibilitem a execução do que foi pensado. Se eu disser: amanhã quero lavar o banheiro e, por isso ou por aquilo não conseguir estará criado um contexto gerador de insatisfações. Nada disso tem caráter científico, mas apenas um relato (aleatório) de experiência de vida que se aproveita para  realizar pequena análise das relações sociais contemporâneas. Em minha humilde avaliação, talvez por falta de visão, de confiança, de alta estima, de sensação de capacidade, as pessoas se negam a executar ações capazes de  melhorar suas qualidades de vida.
Nós, nordestinos, caatingueiros, tapuios como foi dito outrora, historicamente e não desvinculado da visão ocidental de desenvolvimento, fomos acostumados a valorizar o estrangeiro, o “culto”, o metropolitano, o paulista e carioca, já passando da hora de nos perceber como povo de grande valor particularmente porque tivemos que superar as adversidades montando um estilo de vida de grande engenhosidade que sem sombra de dúvida denota capacidade superior a grupos sociais que contaram com condições de vida muito mais acessíveis.
Em se tratando da sociedade regionalmente instituída em torno de Vitória da Conquista, um modelo de desenvolvimento, não necessariamente, deve se atrelar às conquistas de bens como, por exemplo, automóveis, computadores, coca-cola e calça jeans. Ele tem muito mais a ver com a ideia que se segue: “As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstancias de que precisam e quando não as encontram, as criam” (George Bernard Shaw).

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